O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou na segunda-feira (20), durante a assinatura de decretos no Salão Oval da Casa Branca, que seu governo pretende implementar uma tarifa de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá a partir do dia 1º de fevereiro.
A proposta de Trump reforça sua política de “América First”, que tem como objetivo principal beneficiar trabalhadores e empresas locais. Até o momento, não houve anúncio de aplicação de tarifas sobre a China.
Tanto Canadá quanto México afirmaram que retaliariam produtos americanos se Trump impuser as tarifas. O T-MEC será revisado em 2026.
Nesta terça-feira (21), o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, voltou a advertir, que haverá uma forte resposta de seu país se o presidente americano, Donald Trump, de fato impuser tarifas alfandegárias de 25% às importações do país em fevereiro, como anunciou ao assumir o cargo, na véspera.
“O Canadá responderá e tudo está sobre a mesa”, afirmou Trudeau em uma coletiva de imprensa, enfatizando que a reação de Ottawa será “robusta, rápida e medida”, mas será equivalente em volume, dólar por dólar, aos montantes taxados pelos Estados Unidos.
O dólar disparou em relação à maioria das principais moedas após as declarações de Trump. O índice do dólar da Bloomberg subiu até 0,7%, o maior nível desde 18 de dezembro, enquanto investidores buscavam segurança na moeda de reserva mundial. O dólar canadense e o peso mexicano caíram até 1,4% cada em relação ao dólar após o anúncio.
Houve algum alívio nos mercados chineses, já que Trump não chegou a anunciar tarifas imediatas contra o país. E mais: Clima no IBGE vai ficando “deteriorado” com impasse entre indicado por Lula e técnicos do instituto. Clique AQUI para ver. E clique AQUI para apoiar nosso trabalho. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)