Na retomada do governo de Donald Trump, a Venezuela se destaca como uma prioridade na política externa americana, com uma estratégia conhecida como “pressão máxima”.
Em reportagem de Jamil Chade para o UOL, assessores de Trump detalham um projeto para intensificar as sanções e pressionar Maduro, buscando o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Chade, o plano envolve a criação de uma coalizão regional contra o regime venezuelano, e o Brasil pode desempenhar papel fundamental nessa estratégia.
Documentos revelados pelo Projeto 2025, desenvolvido por ex-conselheiros de Trump, indicam que o novo governo americano pretende revisar a abordagem anterior de Joe Biden, que resultou no acordo de Barbados para eleições livres na Venezuela e relaxamento de sanções.
“A liderança comunista (da Venezuela) se aproximou de alguns dos maiores inimigos internacionais dos Estados Unidos, incluindo a China e o Irã”, destaca o documento, revelando o receio de que a América Latina esteja cada vez mais exposta a influências de países adversários.
Outro ponto central do plano republicano é a independência energética do hemisfério, reduzindo a dependência de petróleo de regiões distantes e fortalecendo a produção com parceiros próximos, como Canadá, México e Brasil. Como citado na reportagem, o documento estabelece que “os Estados Unidos devem trabalhar com o México, o Canadá e outros países para desenvolver uma política energética focada no hemisfério que reduza a dependência de fontes distantes”.
Além disso, o plano de Trump busca isolar ideologias socialistas e progressistas na região, o que para eles representa “ameaças crescentes à segurança do hemisfério”. A proposta visa envolver os países vizinhos em uma coalizão de defesa da segurança regional e de combate à influência de governos socialistas, reforçando a importância de uma América Latina “unida e economicamente próspera” sob influência americana.
Para acessar a reportagem completa de Jamil Chade no UOL, clique AQUI. E mais: CBF intensifica esforços para contratar Guardiola, que ‘se anima’ com possibilidade. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)