Trump faz primeira ameaça a Putin por guerra na Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou pela primeira vez a possibilidade de impor sanções mais rígidas contra a Rússia e seus parceiros comerciais, caso o presidente Vladimir Putin não aceite negociar um desfecho para a guerra na Ucrânia.

Apesar de afirmar que sempre manteve “um relacionamento muito bom” com o líder russo, Trump publicou na plataforma Truth Social que poderia tomar medidas drásticas.



Segundo ele, seria “um grande FAVOR” a Putin: “PARE essa guerra ridícula. SÓ VAI FICAR PIOR. Se nós não fizermos um acordo, e rápido, eu não terei outra escolha senão colocar altos níveis de taxas, tarifas e sanções em qualquer coisa que seja vendida pela Rússia aos Estados Unidos e vários outros países participantes”, escreveu.

A resposta da Rússia veio de forma cautelosa. Dmitri Polianskii, embaixador adjunto da Rússia na ONU, comentou que a questão não se resume ao fim do conflito. “Não é meramente a questão de acabar com a guerra. É antes de tudo a questão de tratar das causas da crise ucraniana. Então, temos de ver o que o acordo significa para o entendimento do presidente Trump”, disse Polianskii.



Ele ainda ressaltou: “Ele não é responsável pelo que os EUA vêm fazendo na Ucrânia desde 2014, mas está em seu poder agora parar essa política maliciosa”.

Trump também aproveitou para elogiar os russos e fez uma declaração controversa sobre as perdas da União Soviética na Segunda Guerra Mundial, afirmando que 60 milhões de soviéticos morreram no conflito — embora o número estimado seja de 27 milhões.



O comércio entre os Estados Unidos e a Rússia, que nunca foi expressivo, foi drasticamente reduzido após as sanções aplicadas pelo Ocidente devido à invasão da Ucrânia em 2022.

Em 2021, o intercâmbio comercial entre os países chegou a US$ 35 bilhões. No entanto, em 2024, esse número caiu para apenas US$ 3,2 bilhões, com US$ 2,8 bilhões correspondendo a importações norte-americanas. E mais: Marcos Pontes coloca panos quentes em briga com Bolsonaro, mas diz que não é ‘puxa-saco’. Clique AQUI para ver.



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