A plataforma Telegram apagou, na noite desse sábado (19), um post do presidente Bolsonaro a mando de Alexandre de Moraes. A postagem falava sobre urnas eletrônicas. Essa era uma das dez obrigações estipuladas por Alexandre para não banir o Telegram do Brasil. Além do post, as regras impostas incluem:
Indicar um representante oficial no Brasil;
– bloquear o canal @claudiolessajornalista;
– dizer quais providências estão sendo tomadas para “combater a desinformação e a divulgação de notícias falsas” no Telegram;
– fornecer “todos os dados disponíveis”, como nome, CPF e email, de quem criou os perfis @allandossantos, @artigo220 e @tercalivre, todos ligados ao jornalista Allan dos Santos;
– suspender “monetização”, doações e pagamentos de publicidade e inscrição dos 3 perfis;
– detalhar o ganho financeiro dos perfis;
– informar imediatamente à Justiça se Allan dos Santos criar novos perfis;
– bloquear qualquer perfil novo de Allan dos Santos;
– adotar mecanismos para Allan dos Santos não conseguir criar perfis.
Segundo o site político Poder360, faltariam apenas três regras para o Telegram cumprir a lista de exigências do ministro: (1) Indicar um representante no Brasil; (2) bloquear o canal do jornalista Claudio Lessa; (3) dizer o que está fazendo para combater as “fake news”.
E veja também: Jornalista da Globo diz ao vivo que decisão de Moraes sobre o Telegram é censura. Clique aqui para ver.
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