A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Clique AQUI para ver o relatório na íntegra.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre agosto a setembro, o período teve estabilidade de desocupação (7,6%). No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,4%. Para os trimestres encerrados em janeiro, é a menor taxa de desocupação desde 2015 (6,9%).
No ‘trimestre a trimestre’, os resultados mais recentes são: agosto, setembro e outubro de 2023: 7,6%; setembro, outubro e novembro de 2023: 7,5%; outubro, novembro e dezembro de 2023: 7,4%; novembro, dezembro e janeiro de 2024: 7,6%.
O resultado mais recente põe fim a trimestres seguidos de queda na taxa de desocupação. O mês de janeiro segue uma sazonalidade do mercado de trabalho. No final do ano, o país costuma gerar vagas temporárias para o período de festas, e parte desse contingente é dispensado no início do ano seguinte, explica o IBGE.
“Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024”, explica a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados também ficou estável contra o trimestre anterior, atingindo 8,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 7,8%.”
Resumidamente, a pesquisa informa:
• Taxa de desocupação: 7,6%
• População desocupada: 8,3 milhões de pessoas
• População ocupada: 100,5 milhões
• População fora da força de trabalho: 66,6 milhões
• População desalentada: 3,6 milhões
• Empregados com carteira assinada: 37,95 milhões
• Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
• Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões
• Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
• Trabalhadores informais: 39,2 milhões
• Taxa de informalidade: 39%
O IBGE também aponta para três setores que impediram um crescimento da taxa de desocupação. Foram eles:
• Transporte, armazenagem e correio (alta de 7,5%, 404 mil pessoas);
• Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,6%, 788 mil);
• e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, 591 mil).
Por outro lado, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura recuou 6% (503 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e -6,9% (582 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2023. E mais: Governo Lula nega reajuste de 7% a servidores e diz que precisa “aguardar” arrecadação de 2024. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: G!; IBGE)