Tarcísio diz que ‘estava completamente errado’ sobre câmeras em PMs e defende uso do aparelho

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reconheceu nesta quinta-feira (5) que mudou sua visão sobre o uso de câmeras corporais nos uniformes dos policiais militares. Assista ao fim da reportagem.

Durante um evento, ele afirmou: “Tinha uma visão equivocada” e destacou estar “completamente convencido de que é um instrumento de proteção da sociedade e do policial”. Além disso, anunciou a ampliação do programa de monitoramento.



“Você pega a questão das câmeras: eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão. Eu tinha visão equivocada, fruto da experiência pretérita que eu tive. Não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje, estou completamente convencido que é um instrumento de proteção da sociedade e do policial. E nós vamos não apenas manter, mas ampliar o programa. E tentar trazer o que tem de melhor em termos de tecnologia”, declarou o governador.

Atualmente, os policiais militares já utilizam câmeras automáticas, mas a Polícia Militar prepara a implantação de um novo modelo, com previsão de uso a partir de 17 de dezembro. Nesse formato, a gravação poderá ser acionada manualmente pelos agentes ou de forma remota.



Segundo Tarcísio, os testes serão rigorosos antes da implementação: “Se ele [o PM] esquecer de acionar [a gravação da câmera], tem o acionamento remoto. E a gente vai testar todas as funcionalidades, porque elas não entram em operação até que todas essas funcionalidades deem segurança pra nós.”

Ainda de acordo com o governador, os equipamentos atuais continuarão sendo usados até que o novo sistema esteja plenamente validado: “Até que a gente forme convicção de que a gente está com um produto nas mãos e que vai atingir a finalidade a que se destina.”



Tarcísio também destacou a importância de rever posturas e buscar soluções para problemas: “É hora de ter humildade e dizer: ‘pô, tem alguma coisa que não tá funcionando’.”

O governador reforçou que combater o crime com firmeza não deve abrir espaço para abusos: “O discurso de que o crime deve ser combatido de forma firme não pode ser confundido com salvo-conduto para fazer qualquer coisa e descumprir regra. Isso a gente não vai tolerar.”



Ele ainda lamentou situações de indisciplina na corporação: “Quando a gente começa a ver reiterados descumprimentos desses procedimentos, a gente vê que há de fato transgressão disciplinar, falta de treinamento. São coisas que chocam todo mundo, chocam a gente também. A gente fica extremamente chateado, triste.”. E clique AQUI e APOIE nosso trabalho.(Foto: reprodução vídeo; Fonte: G1)

 

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