Sob gestão de Dilma Rousseff, ‘Banco dos Brics’ emprestou R$ 13,6 bi ao Brasil este ano

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Sob ‘nova direção’,  com Dilma Rousseff (PT), o Banco do Brics anunciou nessa quinta-feira (21) a transferência do empréstimo de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) para o Brasil. O contrato foi celebrado em outubro durante a reunião do FMI em Marrakech, no Marrocos, pela presidente da instituição e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Dilma conseguiu o cargo por intermédio de Lula

Este empréstimo, solicitado por Lula no primeiro semestre deste ano e aprovado pelo Senado Federal, tem um prazo de pagamento de 30 anos, com juros de 1,64% ao ano.

O recurso será destinado ao financiamento do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), criado em 2020 para reduzir os impactos econômicos da pandemia da Covid-19, sendo executado pelo BNDES. O programa visa conceder acesso ao crédito para microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas brasileiras.

A direção do ‘Novo Banco de Desenvolvimento’, banco do bloco formado por países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, já havia feito a oferta ao governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2020, durante a pandemia. O montante, no entanto, foi recusado.

“Trabalhamos duro para tentar atender às necessidades dos países membros do NDB”, diz Dilma. “O banco atua para reduzir as desigualdades, promover o desenvolvimento sustentável e a cooperação baseada no espírito do verdadeiro multilateralismo”, acrescentou a ex-presidente impichada.

Desde sua criação há oito anos, o banco destinou aproximadamente US$ 6 bilhões ao Brasil, financiando 21 projetos no país.

Somente na gestão de Dilma, em 2023, foram aprovados US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 13,6 bilhões), representando 45% do total destinado ao Brasil desde 2015. Esses recursos serão direcionados para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.

A ex-presidente impichada ressaltou que alguns projetos já haviam recebido sinal verde do banco, mas o “governo de ocasião” não buscou os recursos. “Alguns dos projetos tiveram o sinal verde do banco lá atrás, mas o governo de ocasião não se interessou em obter os recursos. Agora, com o presidente Lula, isso mudou. O Brasil voltou a procurar recursos no NDB, como membro fundador”, diz Dilma.

Em 6 de dezembro, em cerimônia na sede do BNDES, a presidente do Banco dos Brics assinou dois contratos de captação no valor total de R$ US$ 8, 5 bilhões para investimentos em infraestrutura sustentável.

Dilma disse ainda que, desde sua criação, o banco já apoiou 94 projetos de investimento direto em cada um dos cinco países membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Outros países entraram como sócios posteriormente: Egito, Emirados Árabes Unidos e Bangladesh.

E veja também: Medida provisória abre R$ 93 bilhões em crédito extraordinário para pagar precatórios. Clique AQUI para ver.


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Fonte: Mônica Bergamo/ Folha de SP
Foto: reprodução redes sociais

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