x-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf diz que seu nome foi incluído indevidamente entre os apoiadores da “Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa do Estado Democrático de Direito”, que foi lida na Faculdade de Direito da USP na quinta-feira (11).
Em entrevista à Folha de São Paulo, ele diz que pedirá a retirada e que também não assinou a carta da Fiesp.”(Não assinei) Nem da USP nem da Fiesp. Nenhuma. Assim como fizeram comigo, devem ter feito com muitos. Uma vergonha”, diz Skaf.
A facilidade para incluir o nome de qualquer pessoa acontece porque para fazer a adesão ao manifesto, o site pede somente dados básicos para cadastro da assinatura, como nome completo, CPF, endereço de email e ocupação.
Após a repercussão da notícia, os responsáveis pelo site disseram que retiraram o nome de Skaf e que vão pedir à Delegacia de Crimes Cibernéticos que investigue o IP da máquina usada para a fraude.
E segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha, tentaram também incluir o nome de Sergio Moro (União Brasil) e incluíram os dados corretos, mas os organizadores da carta entraram em contato com a equipe do ex-juiz e atestaram se tratar de uma tentativa de fraude.
Após a divulgação do manifesto (apoiado por Lula e Ciro e com apoio massivo da imprensa), o Movimento Advogados de Direita lançou um manifesto online “em defesa das Liberdades” e que já conta com mais de 800 mil assinaturas. Clique AQUI para ver.
A mesma entidade também conseguiu uma reunião com o Ministro Edson Fachin, então presidente do TSE, onde apresentou os anseios dos brasileiros conservadores para as eleições deste ano. Clique AQUI para ler.