O setor de serviços no Brasil registrou uma queda de 0,3% em setembro em relação a agosto, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando o ajuste sazonal. Esta foi a segunda queda consecutiva, após uma retração de 0,9% em agosto.
Embora o setor ainda esteja 10,8% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020, encontra-se 2,6% abaixo do ponto mais alto da série histórica em dezembro de 2022.
Frente a setembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços recuou 1,2%, interrompendo uma sequência de 30 taxas positivas. O acumulado no ano chegou a 3,4%, e o acumulado em 12 meses reduziu de 5,3% em agosto para 4,4% em setembro.
A variação negativa em setembro de 2023 foi liderada por serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e informação e comunicação (-0,7%). O transporte também teve uma ligeira diminuição de 0,2%. Em relação a setembro de 2022, a queda de 1,2% interrompeu uma série de trinta taxas positivas, com três das cinco atividades investigadas apresentando recuo.
Entre as Unidades da Federação (UF), 17 de 27 assinalaram retração no volume de serviços em setembro de 2023, com São Paulo (-1,2%) liderando as taxas negativas. Em contrapartida, Rio de Janeiro (1,9%), Ceará (1,9%) e Pernambuco (1,0%) contribuíram positivamente.
O transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 1,1% em setembro, eliminando o avanço de agosto. O transporte de cargas teve uma diminuição de 0,2%, e ambos os segmentos mostraram variações significativas em relação a 2022, destacando a complexidade do cenário econômico atual.
Frustração
A mediana das estimativas de 22 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo instituto ‘Valor Data’ para o resultado de setembro era de alta de 0,5%. O intervalo das projeções ia de recuo de 0,4% a crescimento de 1,5%.
“Houve apenas uma movimentação natural do conjunto de empresas que compõe esses segmentos, não identificamos nenhum componente especial que tenha motivado a queda do setor”, afirma Rodrigo Lobo ao portal Infomoney.
Ainda segundo Lobo, outra queda que chamou a atenção no mês foi a de informação e comunicação, que recuou 0,7% e emplacou o terceiro revés consecutivo, acumulando perda de 1,7% no período entre julho e setembro. Houve pressão principalmente do setor de suporte técnico, manutenção e outros serviços em TI.
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