Brasília, 4 de outubro de 2023 – Durante uma audiência na Câmara dos Deputados realizada nesta quarta-feira, o ministro petista Luiz Marinho (PT), responsável pela pasta do ‘Trabalho e Emprego’, fez declarações sobre a presença da Uber no Brasil. O ministro afirmou que, caso a empresa de transporte por aplicativo optasse por deixar o país, isso seria uma questão exclusiva da Uber. A audiência teve como objetivo discutir a volta do imposto sindical, aprovada pelo STF.
Sobre a Uber, Marinho destacou: “Primeiro, que a Uber não vai sair do Brasil. Segundo, se caso [a Uber] queira sair, o problema é só da Uber, porque outros concorrentes ocuparão esse espaço”. O ministro transmitiu sua confiança de que a Uber permanecerá no mercado brasileiro, enfatizando a importância do país como o principal mercado da empresa.
Segundo a empresa, um milhão de colaboradores trabalham de forma constante na empresa. A remuneração média é de R$ 2.882 por mês, ou seja, 54% acima da média nacional. No portal Indeed, que analisa salário de empresas no Brasil, há registro de remuneração na plataforma de até R$ 6.700. Clique AQUI para ver.
Durante a audiência, Luiz Marinho também mencionou que havia incentivado os Correios a desenvolverem um aplicativo próprio, com ênfase na ausência da busca pelo lucro dos capitalistas. Ele afirmou: “Provoquei os Correios para que se estudasse porque eu acho que deveria se montar um aplicativo para poder trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas que é o caso de Uber e Ifood”. Assista abaixo e, ao fim da reportagem, veja a transmissão ao vivo!
“Se a Uber quiser sair do Brasil, problema da Uber”, diz Ministro do Trabalho.
Em audiência na Câmara, Luiz Marinho disse que sugeriu aos Correios a criação de um aplicativo para “trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas, que é o que acontece com o Uber, com
o iFood”. pic.twitter.com/givmpBatLQ— Metrópoles (@Metropoles) October 4, 2023
Vale ressaltar que o ministro já havia feito declarações semelhantes no início do ano em relação às empresas de transporte por aplicativo.
Em março, Luiz Marinho defendeu a ‘regulamentação’ trabalhista dessas empresas e minimizou preocupações sobre sua permanência no Brasil, afirmando: “Se a Uber e se as plataformas não gostarem do processo de formalização? Eu sinto muito. Tem uma lei vigente no Brasil e todos nós somos sujeitos a ela. ‘Ah, mas e se for embora?’ Se for embora, problema da Uber”. Ele enfatizou que o Brasil é o mercado número um da Uber e ressaltou a importância de garantir proteção social e valorização do trabalho para os trabalhadores dessa indústria, por meio de regulamentações e controle adequados para evitar abusos de jornada de trabalho.
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