São Paulo tem mais clientes sem energia do que Flórida após furacão

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A cidade de São Paulo registrou uma quantidade surpreendentemente maior de interrupções no fornecimento de energia do que o estado da Flórida, nos EUA, após o furacão Milton. Conforme dados divulgados pela MetSul, aproximadamente 1,45 milhão de clientes ficaram sem luz na capital paulista após um temporal intenso, enquanto na Flórida, o número foi de cerca de 1,4 milhão, apesar da forte devastação causada pelo fenômeno.

A Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em São Paulo, informou que a maioria dos desligamentos ocorreu devido aos ventos fortes que atingiram a cidade, principalmente nas regiões Oeste e Sul, onde foram registradas rajadas de até 107 km/h. A tempestade também derrubou árvores e postes, dificultando o trabalho das equipes de reparo.



Na Flórida, o furacão Milton provocou grandes estragos, com ventos de até 200 km/h e a formação de tornados que deixaram várias áreas sem energia. No entanto, o restabelecimento do serviço na região foi mais ágil, em razão da infraestrutura mais preparada para enfrentar eventos climáticos severos.

Essa comparação expôs a fragilidade da rede de distribuição de energia de São Paulo em situações de tempestades de grande magnitude. A MetSul destacou a necessidade urgente de investimentos em uma infraestrutura mais robusta para reduzir os apagões em futuras tempestades.



Segundo a última atualização da Enel (às 20h do dia 12), cerca de 1,35 milhão de clientes continuavam sem energia, o que corresponde a quase 17% de sua base de clientes. A empresa explicou que, em alguns casos, o processo de restabelecimento da energia é mais complicado, exigindo a reconstrução de trechos inteiros da rede elétrica.

“Estamos atuando com aproximadamente 1,6 mil técnicos em campo e ampliando nossa equipe para cerca de 2,5 mil profissionais. Esse reforço inclui a mobilização de equipes adicionais, além da chegada de técnicos vindos do Rio de Janeiro e do Ceará”, informou a Enel. E mais: Enel em SP: Tarcísio cobra ministro de Lula, que rebate governador paulista. Clique AQUI para ver. (Foto: Agência Brasil; Fonte: Dinheirama)

Segunda-feira (14)
Neste sábado (12), o presidente da Enel Distribuição São Paulo, Guilherme Lencastre, afirmou que a empresa ainda não possui uma data exata para a retomada completa do fornecimento de energia na Grande São Paulo.

No entanto, segundo reportagem do portal G1, moradores da capital paulista receberam comunicados da empresa indicando que o restabelecimento deve ocorrer apenas na segunda-feira (14), mais de dois dias após a forte tempestade que atingiu a região na sexta-feira (11). Clique AQUI para ver o comunicado, de acordo com a reportagem.



Clientes de bairros como Santo Amaro, na Zona Sul, Mooca, na Zona Leste, e Pinheiros, na Zona Oeste, foram informados pela Enel de que o retorno da energia está previsto para o dia 14, com horários variando entre 4h e 11h. No entanto, em resposta ao g1, a distribuidora esclareceu, às 17h20, que “houve uma falha na programação da resposta automática do atendimento via WhatsApp, que já foi corrigida”.

Além do WhatsApp, alguns consumidores também receberam notificações por SMS e pelo chatbot da empresa. Outros clientes, no entanto, foram atualizados com previsões mais otimistas, indicando o restabelecimento da energia no dia 13.



Em uma nova nota, a Enel informou que cerca de 650 mil clientes já tiveram o fornecimento de energia restabelecido, mas 1,45 milhão de pessoas ainda permanecem sem luz. “A Enel Distribuição São Paulo informa que até as 15h de hoje, a energia foi restabelecida para aproximadamente 650 mil clientes.

Ontem à noite, por volta das 20h, 2,1 milhões de clientes estavam sem energia. Neste momento, os técnicos da companhia continuam os trabalhos de reconstrução de trechos da rede elétrica danificados para reestabelecer o serviço para cerca de 1,45 milhão de clientes afetados, o que representa cerca de 18% da nossa base,” informou a empresa.



As regiões mais atingidas pelo temporal incluem bairros da Zona Sul, como Santo Amaro, Jardim São Luís, Socorro, Pinheiros, Americanópolis, e Vila Andrade. Além da capital paulista, municípios da Grande São Paulo como Taboão da Serra, Cotia, São Bernardo do Campo, Santo André e Diadema também estão entre os mais afetados. (Fonte: G1)

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