Na noite dessa sexta-feira (28), o jornalista Josué Amador, de 37 anos, que atua como repórter da Inter TV RJ, emissora ligada à Globo, viveu momentos de tensão enquanto registrava os festejos do Carnaval no Rio de Janeiro. Em conversa com o UOL, ele relatou o incidente e destacou o suporte recebido no local.
Durante uma transmissão ao vivo, Amador foi surpreendido por um grupo que o atingiu com spray de espuma e aproveitou para levar seu celular. “Comecei a gritar e perguntei diversas vezes quem tinha pegado o aparelho. A esperança era de que alguém do grupo fosse do bem e me devolvesse o celular. Mas não foi isso o que aconteceu”, contou o repórter, que está na Inter TV RJ há um ano e sete meses.
Naquele momento, ele informava sobre o fluxo de pessoas rumo à região dos Lagos e à serra fluminense. O sinal da transmissão foi interrompido, e a apresentadora do telejornal lamentou o ocorrido, descrevendo a atitude como “inadmissível” e criticando a falta de respeito dos envolvidos.
Josué explicou que tentou proteger o celular ao perceber a aproximação do grupo, mas a espuma dificultou sua reação. Felizmente, minutos depois, seguranças da escola de samba União de Maricá conseguiram reaver o aparelho. Uma colega de profissão acionou a equipe de segurança, e outras pessoas próximas ofereceram ajuda. “Eles me deram água e me acalmaram. No fim deu tudo certo”, relatou Amador.
A Inter TV RJ se manifestou por meio de uma nota publicada nas redes sociais, condenando o episódio: “É fundamental lembrar que qualquer ataque a um jornalista é um ataque à liberdade de imprensa. A violência contra profissionais da comunicação representa uma ameaça à liberdade de expressão, princípio que deve ser respeitado por todos.”
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