Renan Santos, um dos líderes do MBL (Movimento Brasil Livre) e colunista do site Gazeta do Povo, chamou a deputada estadual por São Paulo Janaína Paschoal de “porca invejosa”. Ele fez a ofensa ao retuitar uma postagem de Janaína que questionava a comprovação de que o dinheiro arrecadado pela dupla tenha sido empenhado em projetos de ajuda à Ucrânia. Renan e Arthur do Val estiveram em viagem ao país em guerra.
Tudo tem início da foto de Arthur do Val ao lado de garrafas de bebidas dizendo que “nunca imaginei que um dia nessa vida ainda faria Coquetéis Molotov para o exército Ucraniano”.
Sua colega de Alesp, então, comentou na própria postagem: “Os 180 mil reais foram gastos em garrafas velhas? Eu ainda não vi nenhum documento da viagem, nenhum comprovante da arrecadação e, principalmente, nenhum demonstrativo de que o montante foi empregado em compras para os ucranianos. Aliás, ora se fala em saque, ora em remessa…”
Renan replica a mensagem e comenta: “Você é uma PORCA invejosa. Não vamos prestar conta pra você, ser ridículo. Você não é parte disso. Você está do OUTRO LADO nessa guerra — e não só nela. Você está do outro lado em tudo.”.
Janaína prosseguiu: “Vejam a reação do líder máximo do MBL, quando perguntei sobre a entrega do dinheiro arrecadado para ajudar a Ucrânia. Renan é praticamente chefe de todos os Parlamentares eleitos pelo MBL, ele coordena todas as ações do grupo. Por que tanto medo de prestar contas?”
O vereador por São Paulo do MBl, o advogado Rubinho Nunes, entrou na história: “Não te devemos nada não, doida. Faremos prestação de contas para nossos seguidores, para quem contribuiu. Vocês que cobrem transparência do cartão corporativo do presidente.”
Por fim, Janaína insistiu que irá, sim, exigir prestação de contas e lembrou que, em Brumadinho, quem arrecadou doações precisou comprovar a destinação de gastos: “Para quem não compreendeu, eu explico melhor: O MBL até poderia fazer vaquinhas, pedindo ajuda para o Movimento, ou mesmo para viagens de seus membros. Mas essas finalidades precisariam estar claras! As pessoas doariam conscientes! Quando fazem arrecadações para a Ucrânia, para Brumadinho, ou qualquer outra finalidade humanitária, precisam destinar TODO o montante recebido ao fim anunciado! Não podem cobrar sequer uma parte, sem deixar isso claro! O fato de as doações terem sido feitas por particulares não quer dizer nada. A coletividade pode ter sido iludida. E a participação de Parlamentares e assessores de Parlamentares torna a situação mais grave. Eles agem em rede! É muito grave!.”
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