As mensalidades das escolas privadas no Brasil devem sofrer um aumento médio entre 8% e 10% em 2025, conforme aponta uma pesquisa realizada pelo Grupo Rabbit, consultoria especializada no setor educacional, envolvendo 680 instituições em diversas regiões do país. Este percentual é mais do que o dobro da inflação estimada para 2024, que está em 4,39%, conforme o último Boletim Focus do Banco Central.
De acordo com a pesquisa, Minas Gerais se destaca como o estado com a maior elevação nas mensalidades, atingindo 10%. Logo atrás estão São Paulo, com um aumento de 9,5%, e o Rio de Janeiro, com 9%. A seguir, estão as projeções regionais para o aumento das mensalidades:
Os aumentos por regiões devem ficar em: Centro-Oeste: 9%; Nordeste: 9%; Norte: 9%; e Sul: 8%.
Recentemente, na segunda-feira (14), o Banco Central anunciou que a mediana do IPCA para 2024 subiu para 4,39%, marcando uma elevação pela segunda semana consecutiva e se aproximando do teto da meta de 4,5%. Um mês atrás, esse índice estava em 4,35%. Ao considerar as 58 previsões ajustadas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa intermediária passou de 4,40% para 4,45%.
O economista Ricardo Buso enfatiza que “nenhuma categoria salarial vai conseguir um reajuste tão acima da inflação quanto se pretende, e a conta vai apertar”. Ele sugere que “a solução vai ser rever e cortar os gastos em atividades complementares, por exemplo, como inglês e dança”. Outra alternativa que ele apresenta é a negociação com as escolas, especialmente para pais com dois filhos. “É hora de se colocar como cliente”, destacou.
Na quarta-feira (9), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que o IPCA subiu 0,44% em setembro, alcançando 4,42% em doze meses. Economistas expressaram preocupações quanto à dinâmica dos preços de alimentos, influenciados por eventos climáticos. A inflação oficial é divulgada mensalmente pelo IBGE, que também apresenta as variações acumuladas nos preços ao longo do ano. Veja mais na reportagem abaixo da Record! E mais: Dino manda PF concluir inquérito sobre Renan Calheiros. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Fonte: R7)