Todos os anos, a Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisa da revista The Economist, publica um ranking das cidades mais habitáveis do mundo.
A lista leva em conta fatores como segurança, saúde, educação, infraestrutura e meio ambiente, avaliando 173 cidades ao redor do globo. Em 2025, o topo do ranking mudou de mãos: Copenhague, na Dinamarca, assumiu a liderança, superando Viena, na Áustria.
A capital austríaca perdeu sua posição privilegiada devido a uma queda na pontuação do critério segurança, após episódios recentes de ameaças terroristas. Enquanto isso, Copenhague manteve seus índices estáveis, com notas máximas nos quesitos segurança, educação e infraestrutura, o que garantiu sua ascensão ao primeiro lugar.
Apesar da boa colocação, o ranking da EIU não está isento de críticas. Alguns especialistas apontam que a metodologia, focada apenas em dados quantitativos, não contempla nuances sociais e culturais.
Na própria Dinamarca, por exemplo, há controvérsias: uma lei local define como “guetos” os bairros com maioria de residentes não ocidentais, possibilitando medidas como demolições. A legislação foi recentemente classificada como discriminatória por um assessor do principal tribunal da União Europeia.
Mesmo com essas controvérsias, o levantamento serve para indicar tendências globais. Um dos destaques negativos do relatório de 2025 é a queda na média de estabilidade da Europa Ocidental, afetada por ataques terroristas, protestos e aumento da criminalidade. Cidades como Londres, Manchester e Edimburgo figuraram entre as dez maiores quedas do ano, após episódios de violência ligados à extrema-direita em 2024.
No Canadá, a sobrecarga no sistema público de saúde fez com que Calgary e Toronto perdessem posições, restando apenas Vancouver entre as dez primeiras colocadas.
Já o maior avanço foi registrado pela cidade de Al Khobar, na Arábia Saudita, que subiu várias posições graças aos investimentos em saúde e educação promovidos pelo governo local. No outro extremo, Damasco, na Síria, continua como a menos habitável, com baixa pontuação devido à instabilidade política e à precariedade dos serviços básicos, apesar da mudança de governo em 2024.
A EIU utiliza cinco critérios principais para montar o ranking: segurança, saúde, educação, infraestrutura e cultura/meio ambiente. (Foto: PixaBay; Fonte: O Globo)
1. Copenhague, Dinamarca
2. Viena, Áustria
3. Zurique, Suíça
4. Melbourne, Austrália
5. Genebra, Suíça
6. Sydney, Austrália
7. Osaka, Japão
8. Auckland, Nova Zelândia
9. Adelaide, Austrália
10. Vancouver, Canadá
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