O PSOL apresentou uma representação ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), contestando a instalação de um painel eletrônico com dados do Smart Sampa.
A iniciativa partiu do vereador Celso Giannazi e da deputada federal Professora Luciene Cavalcante, que questionam a legalidade e a finalidade do equipamento.
O painel, apelidado de “prisômetro”, foi inaugurado pela gestão municipal em fevereiro de 2024. Com três metros de altura e um metro de largura, o display de LED tem como objetivo “inibir a atuação dos criminosos” e “oferecer respostas à sociedade sobre a atuação da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da equipe técnica da central de videomonitoramento”, conforme justificativa da Prefeitura.
Na representação, os parlamentares do PSOL alegam que o equipamento foi instalado na Rua XV de Novembro, uma área tombada pelo patrimônio histórico, e que, para isso, foi retirada parte do calçamento de pedras portuguesas.
“Cumpre destacar que foi constatada a instalação de um equipamento denominado prisômetro em área tombada do centro da cidade, com a retirada de pedras portuguesas para sua implementação”, argumentaram no documento.
Além disso, os autores da ação consideram que o painel não atende a um interesse público real. “Trata-se de mais uma prática da Prefeitura Municipal que desvia o foco das reais necessidades da segurança pública municipal”, afirmam.
Em resposta, o prefeito Ricardo Nunes se manifestou nas redes sociais, reforçando sua posição contra o crime na cidade. “São Paulo não dará trégua para bandidagem”, declarou. E mais: Porsche de R$ 1,5 milhão vira viatura da PF em Santa Catarina. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: CNN)