Professores e técnicos-administrativos realizaram, nesta quarta-feira (15), um protesto em frente ao ‘Ministério da Gestão e Inovação’, na Esplanada dos Ministérios. Enquanto se manifestavam do lado de fora do prédio, representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) participaram da 5ª rodada de negociação da Mesa Específica e Temporária, que debate a Carreira Docente.
O sindicato expressou estranheza com o convite para tratar apenas das propostas para a carreira docente, sem mencionar nada sobre a Mesa Específica Temporária que trata da reestruturação da Carreira dos Técnicos-Administrativos.
No entanto, afirmou que durante a reunião defenderia a ideia de que não haverá uma solução para a greve nacional dos servidores da educação sem que o governo apresente uma proposta para atender o segmento de profissionais.
“Tem dois eixos centrais da greve: reestruturação das carreiras e reajuste salarial. Uma das grandes questões é que, principalmente a carreira dos técnicos, não é atrativa por ter o menor salário do executivo federal, então tem índice de evasão grande e insatisfação da categoria”, explicou Lucas Barbosa, professor do campus de Taguatinga do Instituto Federal de Brasília (IFB), ao Correio.
Outra demanda do setor é a recomposição dos orçamentos das universidades e dos institutos federais. O governo anunciou uma recomposição de R$ 347 milhões na semana passada, mas é insuficiente, tinha que ser um valor maior.
Também é requisitado a revogação de portarias, normativas e decretos que afetam a prática docente”, acrescentou também como coordenador geral da seção Brasília do Sinasefe. Veja mais abaixo! No segundo vídeo os docentes falam sobre o que foi oferecido pelo governo. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Correio Braziliense)
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