Professora é demitida após ser gravada ensinando ‘linguagem neutra’ em escola católica

direitaonline



O Colégio Salvatoriano Imaculada Conceição, uma instituição de ensino católica situada em Santa Catarina, decidiu rescindir o contrato de uma professora de língua portuguesa que ministrava aulas para turmas de 6º e 7º ano do ensino fundamental. A demissão ocorreu após um estudante gravar a docente em sala de aula ensinando sobre linguagem neutra aos alunos.

No vídeo que circulou amplamente, a professora explicava o uso de termos como “todes” e argumentava sobre a importância de considerar a perspectiva das pessoas não binárias, que se sentem ofendidas ao serem chamadas de “todos”.

A professora afirmou: “Se você fosse uma pessoa não binária, uma pessoa que é homossexual, e se sentisse ofendida com o termo ‘todos’, porque ‘todos’ não abrange o seu tipo de gênero, então você teria que engolir o ‘todos’. A gente tem que entender pela ótica de uma pessoa que não é heterossexual.”

A denúncia foi feita pelo deputado estadual Jessé Lopes (PL-SC), que alegou que a escola e a professora estavam seguindo uma “agenda antinatural” e política ao ensinarem a linguagem neutra. O deputado argumentou que a inclusão já está implicitamente presente na língua, uma vez que o gênero masculino é frequentemente utilizado como genérico.

Devido à ampla repercussão do vídeo, a instituição de ensino optou pelo desligamento da professora de suas atividades. Assista abaixo!

 

E veja também: Governo pagará bolsa mensal e poupança para aluno do ensino médio permanecer na escola. Clique AQUI para ver.


APOIO!
Pix: Você pode nos ajudar fazendo um PIX ? Precisamos de sua ajuda!
Nossa chave de acesso é direitaonlineoficial@gmail.com | Banco Santander


Fonte: Metrópoles
Foto: reprodução redes sociais

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Senado aprova urgência para votação do 'marco temporal' das terras indígenas

O plenário do Senado Federal aprovou na tarde desta quarta-feira (27) o requerimento de urgência para votar o projeto de lei do ‘marco temporal’ (PL 2.903/2023) por 41 votos a 20. O requerimento foi aprovado hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), junto com o texto do marco temporal. […]