O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,4% em julho em comparação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira. O resultado contrasta com o crescimento de 1,4% registrado em junho, sinalizando uma desaceleração na economia no início do terceiro trimestre.
Mesmo com a queda mensal, o indicador mostrou uma expansão de 5,3% em relação a julho de 2023, e no acumulado de 12 meses, o avanço foi de 2,6%.
O IBC-Br é divulgado mensalmente pelo Banco Central e funciona como uma estimativa antecipada do PIB, que é calculado oficialmente pelo IBGE de forma trimestral.
De acordo com o economista-chefe do Goldman Sachs, Alberto Ramos, o desempenho de julho reflete uma ‘moderação’ no ritmo de crescimento da economia brasileira, principalmente influenciado por uma menor contribuição do setor industrial. Ele destacou que a retração indica um crescimento mais comedido no terceiro trimestre.
No segundo trimestre, o PIB brasileiro cresceu 1,4%, o maior avanço desde o final de 2020, superando as expectativas do mercado, que previam uma alta de 0,9%.
Durante a semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou os resultados positivos e afirmou que espera um crescimento acima de 3% no acumulado de 2024.
O IBC-Br mede a evolução da atividade econômica e auxilia o Banco Central nas decisões sobre possíveis alterações na Selic, a taxa básica de juros.
O índice considera informações sobre o nível de atividade de indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos. Contudo, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E mais: Datena chora, diz que ‘não conseguiu fazer as pessoas votarem’ nele e deixa entrevista ao UOL. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Globo)