O deputado Chiquinho Brazão (RJ), que está preso por envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, participou virtualmente de uma audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (26/3).
Ele afirmou que, apesar de “discordâncias de pontos de vista”, tinha “boa relação” com a vereadora. Brazão participou, por videoconferência, de audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
A audiência discute a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou prender preventivamente Brazão.
“É uma coisa simples demais para tomar uma dimensão tão louca de que eu como vereador, com uma relação muito boa com a vereadora”, completou. Assista a seguir.
Do presídio, Chiquinho Brazão diz que tinha “boa relação” com Marielle. “Teriam que olhar o resultado da CPI das Milícias.”
Deputado apontado como mandante do assassinato da vereadora foi ouvido pela CCJ em Sessão que analisa sua prisão. pic.twitter.com/Scf4kE9L5Q
— Metrópoles (@Metropoles) March 26, 2024
O relator da prisão de Brasão, deputado Darci de Matos (PSD-SC), leu parecer favorável à manutenção da prisão. Mas os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP) pediram vista, ou seja, mais tempo, para análise do relatório. O pedido do parlamentar do Novo gerou confusão entre na CCJ (veja mais abaixo)
O prazo do pedido de vista é de duas sessões do plenário da Câmara. Como esta semana é curta em razão do feriado da Páscoa, a análise pode ocorrer somente no dia 9 ou no dia 10 de abril. Isso porque a próxima semana deve ser esvaziada, em razão do fim da janela partidária de vereadores, que mobiliza os deputados em suas bases eleitorais. (Foto: Agência Câmara; Fonte: G1)
Pedido de vista sobre prisão de Chiquinho Brazão pelo caso Marielle gera revolta na Câmara. https://t.co/zybIPWSHQQ
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