Reportagem desta quarta-feira (15) do Portal Metrópoles (que tem cerca de 40 milhões de visitas por mês) aponta que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) está utilizando grupos no WhatsApp para enviar material de apoio ao pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dirigentes da entidade também afirmam usar empresas para fazer os disparos na plataforma.
O site de notícias teve acesso a vídeos que apontam o secretário de comunicação da CUT, Roni Barbosa, e o secretário-adjunto, Admirson Medeiros, orientando membros da organização sobre o uso eleitoral das chamadas “Brigadas Digitais”.
Entretanto, para Bolsonaristas, a imprensa costuma utilizar o termo “gabinete do ódio” ou mesmo “milícias digitais”. Outro fato curioso da reportagem é que ela mesma indica que “o método da confederação sindical é semelhante ao que levou a chapa do hoje presidente Jair Bolsonaro (PL) a ser julgada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019, após denúncias de que empresários financiaram disparos em massa em defesa do então candidato do PSL ao Planalto”.
A denúncia foi arquivada, segundo o TSE, porque não havia “elementos que permitiram firmar, com segurança, a gravidade dos fatos, requisito imprescindível para a caracterização do abuso de poder econômico e do uso indevido dos meios de comunicação social”.
Ainda de acordo com o Metrópoles, a Corte eleitoral “criou uma resolução na qual afirma que situações similares poderiam ser enquadradas como abuso do poder econômico e político ou uso indevido de meios de comunicação, e passíveis de punição – inclusive cassação do registro da chapa”.
Assista abaixo aos vídeos da CUT divulgados pelo Metrópoles
(aguarde o vídeo carregar, se necessário)
Exclusivo 🚨
CUT cria “brigadas digitais” no WhatsApp para enviar material pró-Lula.
Dirigentes de entidade sindical contam, em vídeo, ter contratado empresas para disparos. Especialistas veem indícios de irregularidades.
Leia: https://t.co/TtU0tD9EXg
(Via: @SamPancher) pic.twitter.com/TlAVhzePnW
— Metrópoles (@Metropoles) June 15, 2022