A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) descobriu mais artefatos explosivos em uma residência alugada por Francisco Wanderley Luiz, o responsável pelos explosivos que detonaram na Praça dos Três Poderes, na quarta-feira (13).
A busca ocorreu em um imóvel em Ceilândia, onde Luiz estava se abrigando, em um ambiente descrito pela polícia como “confinado”, o que exigiu um cuidado redobrado durante a operação.
De acordo com o major Raphael Broocke, da PMDF, o local exigiu uma abordagem mais cuidadosa do que a realizada na praça. “Ali o cuidado é muito maior porque envolve outras residências. É um ambiente confinado. Então os policiais estão tendo um cuidado redobrado, muito maior do que o cuidado que se teve aqui”, explicou ao UOL.
A residência onde os explosivos foram encontrados faz parte de um conjunto de quatro kitnets. A operação ocorreu por volta das 22h e, segundo o jornal Folha de S. Paulo, a área estava desorganizada, com diversos objetos espalhados.
Durante a busca, um robô foi usado para localizar os artefatos, mas devido a limitações operacionais do equipamento, um policial com traje antibomba teve que se aproximar para cortar os fios que conectavam o cinto aos explosivos.
O major Broocke ressaltou que a operação foi “muito delicada”, com o objetivo de evitar novas explosões. Além disso, a PM está monitorando outros locais que Luiz frequentou, em busca de mais explosivos.
“Está sendo feito monitoramento dos locais que ele passou para as equipes conseguirem se aproximar ao máximo das possibilidades de ele ter colocado bomba em outras regiões, mas tudo em investigação ainda”, acrescentou o porta-voz.
Na quarta-feira, Luiz se aproximou do Supremo Tribunal Federal (STF) e ativou os explosivos que carregava no corpo. Testemunhas relataram que ele estava com “atitude suspeita” e deitou no chão aguardando as explosões. Além disso, um carro também foi detonado no estacionamento da Câmara dos Deputados.
A segurança foi intensificada na região, com grades de proteção instaladas na Esplanada dos Ministérios e vigilância reforçada por viaturas e agentes. O Exército também foi mobilizado para proteger o Palácio do Planalto.
As Forças Armadas atuam em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para garantir a segurança das autoridades e dos prédios públicos. E mais: Deputado relata que morto em explosão apresentava distúrbios após divórcio. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)