Pix automático estreia em 16 de junho

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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, anunciou que o Pix automático entra em operação na próxima segunda-feira, 16 de junho. A nova funcionalidade foi pensada para facilitar pagamentos recorrentes, como contas de consumo (água, luz, telefone) e serviços de assinatura, como plataformas de streaming.

Galípolo destacou os benefícios tanto para os usuários quanto para as empresas. Segundo ele, o Pix automático pode diminuir os custos operacionais e ampliar o acesso de milhões de brasileiros a serviços básicos e digitais. “A nova modalidade pode beneficiar 60 milhões de pessoas que não têm cartão de crédito no Brasil”, disse.

Durante sua participação na abertura do Febraban Tech, evento do setor financeiro realizado em São Paulo, o presidente do BC reforçou que a novidade também aumenta a segurança dos usuários.

“Para quem hoje faz esse tipo de pagamento de alguma outra maneira, como assinatura de um serviço, por exemplo, vai poder ter mais segurança, correndo menos risco de poder ter a sua conta, o seu número de cartão clonado”, afirmou.

Galípolo também falou sobre o Pix parcelado, que deve ser lançado nos próximos meses. Ele definiu a nova funcionalidade como uma “grande inovação”, por permitir que uma compra seja dividida em parcelas com o valor total sendo transferido de forma instantânea ao vendedor. O foco, novamente, está em atender a parcela da população sem acesso ao crédito tradicional.

“A intenção nunca é vetar qualquer tipo de alternativa que vocês têm hoje, sejam vocês empresas, a instituição financeira ou cidadão que está utilizando aquele serviço. E, sim, consigam apresentar alternativas que se apresentem competitivas e deixem que o desejo do consumidor, o desejo do cliente, a experiência do cliente determine qual é uma alternativa mais interessante, mais competitiva”, declarou Galípolo.

O presidente do BC também antecipou que a instituição está preparando um novo modelo de captação de recursos voltado ao financiamento habitacional, em resposta à queda dos depósitos em cadernetas de poupança nos últimos anos. Segundo ele, a proposta será baseada em “captações de mercado”, buscando novas fontes para manter o crédito imobiliário ativo. E mais: Gil do Vigor critica novo pacote tributário: “É imposto em cima de imposto!”. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)

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