Nesta segunda-feira (15), a União Europeia revisou para cima suas projeções de crescimento econômico para a Itália nos anos de 2023 e 2024. Segundo a Comissão Europeia, o produto interno bruto (PIB) italiano terá um aumento de 1,2% neste ano e de 1,1% no próximo.
Essas novas estimativas são superiores às previsões anteriores divulgadas em fevereiro, que indicavam crescimentos de 0,8% e 1% para os mesmos períodos, respectivamente.
O comissário de Economia da UE, Paolo Gentiloni, que também é ex-premiê italiano, expressou otimismo com a situação, destacando que a Itália terá o crescimento mais elevado entre as principais economias europeias.
Ele ressaltou que nos últimos três anos, a Itália registrou um crescimento acumulado de 12%, apesar da queda de 9% durante a crise da pandemia.
A Comissão Europeia também projetou um déficit fiscal de 4,5% e 3,7% do PIB para a Itália em 2023 e 2024, respectivamente, e espera que a dívida pública do país se situe em 140,4% do PIB neste ano e em 140,3% no próximo.
Efeito Meloni nas ‘municipais’
O novo mapa dos prefeitos na Itália começa a tomar forma à direita. Dos 595 municípios que foram à votação entre ontem e hoje, 13 são capitais. Destes, 4 vão para o centro-direita, 2 para o centro-esquerda. Sete capitais avançam para o segundo turno. E destas, apenas em Siena a centro-esquerda está à frente. Abaixo, o resultado de algumas cidades com tendência a eleger candidatos conservadores.
Em ANCONA, onde o prefeito é de centro-esquerda, espera-se um segundo turno entre a candidata de centro-direita Daniele Silvetti (atualmente 45,1%) e a do Partido Democrático e Terceiro Pólo Ida Simonella (41,4%).
BRINDISI caminha para a votação entre o candidato de centro-direita Pino Marchionna, atualmente com 44,2%, e o do centro-esquerda (com os M5s) Roberto Fusco, atrás por mais de dez pontos, com 32,7%.
LATINA elege a candidata de centro-direita Matilde Celentano, que superou a do centro-esquerda Damiano Coletta estabelecendo-se com 70% das preferências, contra sua adversária Coletta que permanece abaixo dos 30%.
Em PISA, a situação é mais apertada para saber se haverá 2º turno. Michele Conti, prefeito de centro-direita, está ‘por um fio de cabelo’ abaixo do limite de 50% que permite a eleição no primeiro turno: 49,5% contra 41,4% de candidato de centro-esquerda Paolo Martinelli.
Em VICENZA, o prefeito Francesco Rucco (centro-direita), lidera por apenas dois pontos percentuais (ele está com 46%) sobre o candidato de centro-esquerda Giacomo Possamai (com 44%).