PGR quer novos laudos sobre caso das joias sauditas

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Polícia Federal apresente laudos pendentes, caso já estejam finalizados, no inquérito que investiga supostas irregularidades na venda de joias sauditas que foram presentes ao ex-presidente Bolsonaro (PL) e posteriormente leiloadas nos Estados Unidos.

No pedido, assinado pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet, a PGR requisita laudos sobre as técnicas utilizadas na compra e venda, bem como os processos de classificação e especificação de mercadorias relacionadas a diversos itens, incluindo um Masbaha em metal, um par de abotoaduras em metal e um anel em metal, conhecidos como “Kit Ouro Branco”. O pedido também abrange a análise do Masbaha Rose Gold Chopard, um par de abotoaduras Chopard e um anel Chopard, todos parte do “Kit Ouro Rosê”.

Além disso, Gonet solicitou à Polícia Federal que esclareça se os bens apreendidos durante as medidas de busca e apreensão ainda necessitam de análise. Caso contrário, ele pede que os materiais sejam liberados para devolução.

Nesta investigação, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas. No relatório final enviado ao STF, a PF concluiu que houve a prática de crimes como peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa.

 

 

Os indiciados por peculato incluem Bolsonaro, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, José Roberto Bueno Jr., Júlio Cesar Vieira Gomes, Marcelo da Silva Vieira, Marcos Soeiro e Mauro Cesar Cid. O crime de peculato envolve a apropriação indevida por um funcionário público de bens que estão sob sua responsabilidade em razão do cargo, ou o desvio desses bens em benefício próprio ou de terceiros.

Advogados como Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, além de Bolsonaro, Mauro Cesar Cid e seu pai, Lourena Cid, foram indiciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Já o ex-chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, foi indiciado por advocacia administrativa, de acordo com o entendimento da Polícia Federal.

O documento com o indiciamento foi enviado ao STF e será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso. E mais: Casal brasileiro desaparecido no Chile é encontrado. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução; Fonte: Metrópoles)

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