A Procuradoria Geral da República (PGR) manifestou-se contra a prisão preventiva realizada hoje (11) pela manhã de cinco pessoas investigadas pelo uso supostamente ilegal de um sistema de geolocalização pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Apesar disso, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a execução dos mandados solicitados pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (11).
O documento da PGR, assinado por Paulo Gonet, recomendava o “indeferimento da decretação de prisão preventiva” de Mateus de Carvalho Sposito, Richards Dyer Pozer, Rogério Beraldo de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues. Clique AQUI para ver mais.
Ainda assim, todos tiveram suas prisões preventivas decretadas e cumpridas pela PF. Além disso, Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues foram suspensos de suas funções públicas.
A PGR reconheceu “elementos indicativos de condutas graves” pelos investigados, mas argumentou que não havia “fatos novos ou contemporâneos” que justificassem a prisão preventiva, sugerindo medidas cautelares alternativas. No entanto, Alexandre de Moraes justificou as prisões preventivas com base em “indícios suficientes” de crimes cometidos e no “perigo” representado pela liberdade dos investigados.
“[Os indícios estão] inequivocamente demonstrados nos autos pelos fortes indícios de materialidade e autoria dos crimes descritos anteriormente, sendo patente, portanto, a necessidade de imediata decretação de prisão preventiva”, afirmou o ministro.
Quanto aos mandados de busca e apreensão, a PGR foi favorável à sua execução, e Moraes autorizou a medida no âmbito do processo que investiga o uso do sistema de inteligência First Mile. E mais: Anderson Torres é absolvido em ação sobre o ‘8 de janeiro’. Clique AQUI para ver. (Foto: TSE; Fonte: Poder360)