A Polícia Federal realizou hoje (11) uma série de diligências de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao general Mauro Cesar Lourena Cid (à esquerda na foto), pai do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid, e ao advogado Frederick Wassef (à direita na foto), conhecido por sua atuação na defesa do ex-presidente.
As ações fazem parte de uma investigação que tem como objetivo apurar supostas desvios de joias e outros bens provenientes de viagens oficiais realizadas durante o governo Bolsonaro.
Barbosa Cid, preso desde maio, e o tenente do Exército Osmar Crivellati também são alvos de buscas.
De acordo com informações da Polícia Federal, os valores oriundos das supostas vendas dessas joias foram convertidos em dinheiro em espécie e incorporados ao patrimônio pessoal dos investigados.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no contexto do chamado inquérito das milícias digitais e estão sendo executados em diferentes localidades, abrangendo Brasília, São Paulo e Niterói (RJ). A Polícia Federal sustenta que os fatos em apuração caracterizam os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
É importante destacar que o general da reserva Lourena Cid compartilhou experiências acadêmicas com Jair Bolsonaro nos anos 1970, quando ambos frequentaram a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
Além disso, o general desempenhou funções relevantes no âmbito do Exército, dirigindo o Departamento de Educação e Cultura e atuando como chefe da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Miami durante a gestão de um ex-presidente.
O nome atribuído à operação, “Lucas 12:2”, remete a um versículo bíblico que enfatiza a inevitabilidade da exposição daquilo que está oculto, evocando a ideia de que nada permanece escondido para sempre.
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