A Petrobras anunciou, nessa quinta-feira (9), mudanças no regime híbrido de trabalho. A partir de abril, todos os empregados que aderiram a esse modelo deverão trabalhar presencialmente pelo menos três dias por semana.
Atualmente, o regime presencial é de dois dias semanais, com exceção dos gerentes, que já tiveram a carga presencial ampliada em setembro de 2024.
De acordo com a diretoria executiva da Petrobras, os ajustes visam fortalecer a integração das equipes, melhorar os processos de gestão e acelerar a entrega de resultados importantes para a companhia, que está em uma fase de expansão de projetos.
“Os mencionados ajustes visam aprimorar a integração das equipes e os processos de gestão, além de contribuir para a agilidade na entrega de importantes resultados para a companhia, que está em fase de crescimento de projetos”, afirmou a diretoria em comunicado oficial.
Apesar das mudanças, a empresa informou que profissionais com deficiência ou aqueles que são pais de pessoas com deficiência poderão continuar em home office integral, com trabalho remoto durante os cinco dias úteis da semana.
A Petrobras ressaltou que a decisão está “alinhada ao plano estratégico” da companhia e afirmou que acompanha tendências de mercado e evoluções nos modelos de trabalho para “compatibilizar as necessidades e desafios da empresa com os dos empregados”. No entanto, a estatal não especificou o número de funcionários impactados pela medida.
As mudanças, porém, geraram reação entre os trabalhadores. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos anunciaram protestos para a próxima terça-feira (14), em resposta à nova política de trabalho híbrido.
Segundo a FUP, a alteração afeta significativamente os petroleiros que atuam em regime administrativo. A entidade sugere uma avaliação mensal para definir a quantidade de dias de trabalho presencial e remoto, além da criação de comitês em cada unidade da Petrobras para analisar casos específicos.
Os sindicalistas argumentam que não há provas de que o modelo atual de home office tenha prejudicado a produtividade.
De acordo com os representantes sindicais, a mudança imposta pela empresa interfere diretamente na organização pessoal dos empregados.
“A mudança unilateral afeta a organização da vida pessoal dos trabalhadores, que ajustaram suas rotinas com base na flexibilidade do modelo atual”, destacaram. E mais: Prefeito no Ceará nomeia namorada e pai como Secretários em município. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)
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