O Relatório anual divulgado na última terça-feira (12) pela Organização Mundial do Comércio (OMC), com base nas transações globais de 2021, mostra que o Brasil subiu uma posição e tornou-se o 25º maior exportador mundial de mercadorias.
É o segundo ano em que o pais sobe nesse ranking. Em 2020, que reflete dados de 2019, o país figurava na 26ª colocação. Em 2019, com dados de 2018, havia caído da 26ª para a 27ª. Cada posição no ranking é obtida somente com muito trabalho.
As exportações brasileiras tiveram alta de 34% em 2021, na comparação com o ano interior. Subiram de US$ 210 bilhões em 2020, para US$ 281 bilhões no ano seguinte.
O valor obtido pelo Brasil fez com que o país aumentasse a sua participação nas vendas globais para 1,3%. Em 2020, tinha ficado na 26ª posição, com fatia de 1,2%. O dado é uma das boas notícias em um período marcado pela retração mundial nos principais mercados mundiais, como China e EUA.
Esse aumento das exportações brasileiras teve como grande impulsionador o salto significativo nos preços dos produtos definidos como commodities. Nesse quesito, destaque para as vendas de minério de ferro (72,9%), petróleo (54,3%) e soja (35,3%).
A China continuou no topo do ranking dos maiores exportadores, com participação de 15,1% do total das vendas, seguida por Estados Unidos (7,9%) e Alemanha (7,3%).
Já os EUA seguem na liderança dos países importadores, com fatia de 13%. Na sequência, está a China (11,9%) e a Alemanha (6,3%). Já o Brasil ainda fica atrás de países de economias menores, como Malásia (24º), Vietnã (23º), México (12º) e Bélgica (10º). E veja também: Bolsonaro publica MP que reduz tempo de concessão de benefícios do INSS. Clique aqui para ver.