A Câmara dos Deputados lançou na 3ª feira (24) a Freppegen (Frente Parlamentar em Apoio ao Petróleo, Gás e Energia). O grupo é liderado pelo deputado e ex-ministro General Pazuello (PL-RJ) em parceria com o petista Washington Quaquá (PT-RJ).
Basicamente, toda sua mesa diretora composta por congressistas do Rio de Janeiro. No total, são 217 integrantes, ou 42% da Câmara dos Deputados.
Em seu discurso no lançamento da frente parlamentar, Pazuello afirmou que a iniciativa teve como motivação uma conversa com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que informou que aproximadamente 85% dos recursos da estatal são aplicados no Estado.
“Tivemos uma reunião na Petrobras com o Jean Paul e ele colocou que 85% dos recursos empregados pela Petrobras são empregados no Rio de Janeiro. Isso colocou para nós o tamanho dessa matriz econômica no Rio de Janeiro”, disse Pazuello.
“Como deputados do Rio de Janeiro, não poderíamos deixar de propor uma frente em apoio ao setor”, declarou. Pazuello declarou que a frente mira objetivos maiores como baratear a conta de luz para todo o país e aproximar as demandas do setor privado com as necessidades do poder público e possibilitar que os investimentos em energia sejam feitos em áreas estratégicas e prioritárias.
O convite ao petista Quaquá para assumir o posto na frente foi apresentado em agosto por Pazuello, com quem o dirigente nacional do PT possui ótima relação, apesar de estarem em partidos diferentes.
Quaquá, por sua vez, publicou uma mensagem nas redes sociais destacando a importância do grupo. “Essa frente surge em um momento crucial em que o País busca expandir suas atividades de exploração de petróleo e gás, ao mesmo tempo em que procura diversificar suas fontes de energia, considerando fontes mais limpas e renováveis.”
A Petrobras planeja explorar a chamada Margem Equatorial, após grandes descobertas nos vizinhos Guiana e Suriname. Mas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou à empresa uma licença em maio deste ano, alegando que a companhia não havia atingido requisitos necessários. A petroleira, por sua vez, aprimorou seus planos e recorreu da decisão, mas não há um prazo para resposta. “O governo está dividido, mas vai fazer. Temos que explorar petróleo lá”, disse Pazuello.
Grupos ambientalistas pediram ao governo que bloqueasse a exploração na Bacia da Foz do Rio Amazonas argumentando que prejudicaria uma área vulnerável e pouco estudada, onde o maior rio da América do Sul deságua no oceano Atlântico. Os Estados da região, no entanto, querem que a exploração prossiga porque trará investimentos e empregos.
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