A OEA não aprovou ontem (31) uma resolução que pedia mais transparência do governo Nicolás Maduro nas recentes eleições venezuelanas de domingo, que apontar a reeleição do Nicolás Maduro. A proposta não alcançou a maioria absoluta necessária entre os Estados membros.
Composto por 34 países, o encontro extraordinário terminou com 17 votos a favor — um a menos do necessário para a aprovação — além de 11 abstenções e cinco ausências. Brasil e Colômbia estavam entre os que se abstiveram, enquanto México e Venezuela não participaram da reunião convocada pela OEA.
O texto proposto solicitava que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) “divulgasse imediatamente os resultados das eleições presidenciais em cada seção eleitoral”, além de exigir “uma verificação abrangente dos resultados na presença de observadores internacionais para garantir transparência, credibilidade e legitimidade” do processo eleitoral.
Os países que votaram a favor da resolução foram: Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai. Por outro lado, abstiveram-se: Antígua e Barbuda, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Dominica, Granada, Honduras, São Cristóvão e Neves, e Santa Lúcia.
Com 80% das urnas apuradas, o CNE anunciou a reeleição do chavista Nicolás Maduro na madrugada de segunda-feira, para um terceiro mandato de seis anos, com mais de 5,1 milhões de votos (aproximadamente 51,2%), contra 4,4 milhões (44,2%) do opositor Edmundo González Urrutia.
No entanto, em uma coletiva de imprensa, María Corina alegou que não teve acesso a 100% das atas de votação e afirmou que, com base em 73% dos boletins obtidos até então, González recebeu 6 milhões de votos e Maduro apenas 2,7 milhões.
A rejeição da resolução pela OEA destaca as divisões internas sobre a abordagem da crise política na Venezuela e a legitimidade das eleições recentes, acirrando ainda mais as tensões entre os países do continente americano. E mais: Zé Dirceu é internado em São Paulo. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Globo)
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