O Partido Novo apresentou uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sob a acusação de falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O caso ganhou força entre os setores da oposição, evidenciando o crescente clima de tensão entre o judiciário e a política. A queixa-crime apresentada pelo Partido Novo representa mais um episódio nesse cenário de confrontos. Ontem (14), parlamentares anunciaram que vão iniciar a coleta de assinaturas para mais um pedido de impeachment de Moraes. Clique AQUI para ver.
Segundo a denúncia do Novo, Alexandre de Moraes teria utilizado informações manipuladas em inquéritos, tendo solicitado, ao menos 20 vezes, a produção de relatórios de maneira informal. O documento alega que esses relatórios não eram “fidedignos”, sendo parte de uma “artimanha ou engenharia” criada por Moraes e seus auxiliares, Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro.
Tagliaferro, inclusive, era integrante da equipe do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Moraes na época, até ser preso por violência doméstica.
De acordo com o Partido Novo, Moraes teria cometido falsidade ideológica ao disfarçar que as informações usadas nos inquéritos eram oriundas de relatórios solicitados por ele. “Trata-se de inserção de informação falsa para alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”, afirma o documento, ressaltando que, sem essas manipulações, “o impedimento e a suspeição eram imperativos legais num Estado de Direito, como é o caso brasileiro”.
Além disso, a denúncia sugere que Moraes agiu em conluio com Vieira e Tagliaferro, caracterizando uma possível formação de quadrilha. E mais: Eduardo Bolsonaro quer anulação de processos conduzidos por Alexandre de Moraes. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Fonte: CNN; Poder360)