Um levantamento recente do instituto Ipsos-Ipec, publicado nesta quinta-feira (13), indica que 41% dos brasileiros classificam a gestão Lula (PT) como ruim ou péssima.
Por outro lado, 27% dos participantes da pesquisa veem o desempenho do líder como bom ou excelente, enquanto 30% o consideram mediano. Apenas 1% dos entrevistados optou por não se posicionar ou disse não saber.
De acordo com o instituto, o índice de rejeição (ruim ou péssima) subiu sete pontos percentuais desde o último estudo, ultrapassando pela primeira vez, neste mandato, a percepção positiva (ótima ou boa).
O estudo também revelou que 55% da população desaprova o modo como Lula conduz o país, e 58% afirmam não depositar confiança no presidente.
Em comparação, na pesquisa anterior, realizada em dezembro pelo Ipec, 34% julgavam o governo ruim ou péssimo, 30% regular e 34% ótimo ou bom, com 2% sem opinião formada.
Ainda segundo o Ipsos-Ipec, a aprovação ao desempenho de Lula é mais expressiva entre quem votou nele em 2022 (52%), residents do Nordeste (37%), pessoas com baixa escolaridade (36%), famílias com renda de até um salário mínimo (34%) e indivíduos de fé católica (34%).
Quando analisada por idade, a percepção positiva (ótima ou boa) predomina entre os maiores de 60 anos (32%), enquanto é menor entre os jovens de 25 a 34 anos (22%).
Contudo, esses grupos estão entre os que mais registraram queda na avaliação favorável, conforme o instituto.
Já a visão negativa é mais forte entre eleitores de Jair Bolsonaro em 2022 (72%), pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos (59%), indivíduos com maior nível de instrução (48%) e evangélicos (52%). Dividindo por gênero, os homens (46%) demonstram maior insatisfação que as mulheres (37%).
Sobre a aprovação da gestão, o percentual de desaprovação saltou de 46% para 55%, enquanto os que aprovam caíram de 47% para 40%. A fatia dos que não souberam ou preferiram não responder diminuiu de 7% para 4%.
No quesito confiança, o índice de descrédito subiu de 52% para 58%, ao passo que a confiança recuou de 45% para 40%.
Realizado entre os dias 7 e 11 de março em 131 cidades, o levantamento ouviu 2.000 pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos e um nível de confiança de 95%. Esta é a primeira pesquisa do Ipec após sua aquisição pelo Ipsos, negócio concluído em 26 de fevereiro. E mais: Supremo agenda data do julgamento de Bolsonaro. Clique AQUI para ver. (Foto: Palácio do Planalto; Fonte: Folha de SP)