Eddie Jordan, uma das figuras mais marcantes da Fórmula 1 nas últimas décadas, faleceu nesta quinta-feira (20), aos 76 anos, vítima de um câncer de próstata. O irlandês, fundador da equipe Jordan Grand Prix, morreu na Cidade do Cabo, na África do Sul, ao lado de seus familiares.
“Eddie faleceu pacificamente, cercado pela família na Cidade do Cabo, nas primeiras horas de 20 de março de 2025, depois de batalhar contra uma forma agressiva de câncer de próstata nos últimos 12 meses”, informou a família em comunicado oficial.
Jordan comandou sua equipe na F1 entre 1991 e 2005, período em que revelou talentos como Michael Schumacher, Rubens Barrichello e Damon Hill. Durante sua trajetória, a escuderia conquistou seis vitórias no circuito. Em 2006, ele vendeu o time para o grupo Midland e passou a atuar na imprensa, trabalhando como comentarista da BBC e, posteriormente, na Channel 4. Em 2023, lançou o podcast Formula for Success.
O ex-dirigente revelou no final de 2024 que enfrentava um câncer avançado na bexiga e na próstata. No mês passado, chegou a comentar em seu podcast que estava passando por sessões de quimioterapia, mas que se sentia bem e ressaltou a importância da prevenção.
A notícia de sua morte causou grande comoção no automobilismo. Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, destacou o legado deixado por Eddie. “Estamos profundamente tristes por saber da perda de Eddie Jordan. Com sua energia inesgotável, ele sempre soube como fazer as pessoas sorrirem, permanecendo genuíno e brilhante em todo o tempo. Eddie foi um protagonista de uma era na Fórmula 1 e fará muita falta”, afirmou.
Além do automobilismo, Jordan se dedicou a diversas outras paixões, incluindo a música, sendo baterista de uma banda. Ele também era entusiasta de golfe, ciclismo e artes, além de atuar em diversos negócios.
Eddie Jordan deixa sua esposa, a ex-jogadora de basquete Marie McCarthy, e quatro filhos: Zoe, Miki, Zak e Kyle. Nas redes sociais, Barrichello homenageou o antigo chefe.