O futebol português amanheceu de luto nesta quinta-feira (3) com a trágica notícia da morte de Diogo Jota, jovem atacante do Liverpool e da seleção nacional.
O jogador, de 28 anos, perdeu a vida em um grave acidente de trânsito ocorrido na A-52, na altura do quilômetro 65, próximo à região de Sanabria, na província de Zamora, na Espanha. As informações foram divulgadas pela imprensa local, incluindo o jornal espanhol Marca.
Segundo relatos, Jota estava acompanhado do irmão André, de 26 anos, também jogador profissional e atualmente no Penafiel, clube da segunda divisão portuguesa. Segundo informações preliminares, o carro em que os dois viajavam, um Lamborghini, saiu da pista e pegou fogo logo após o acidente. André também faleceu.
Testemunhas acionaram os serviços de emergência às 00h40, informando que o veículo estava em chamas e que o fogo se alastrava pela vegetação nas imediações. Fontes ouvidas pelo Marca indicam que o estouro de um pneu, possivelmente durante uma ultrapassagem, teria provocado a perda de controle e a colisão fatal. “Após o impacto sofrido, o carro começou a arder”, informou a polícia à Sky News.
Natural de Massarelos, no Porto, Jota iniciou sua trajetória no Paços de Ferreira, antes de passar pelo Porto e pelo Wolverhampton.
Em 2020, foi contratado pelo Liverpool, onde viveu o auge da carreira, com títulos da Premier League, da Copa da Inglaterra e da Copa da Liga. Ele também vestiu com frequência a camisa da seleção portuguesa, marcando 14 gols em 47 partidas.
No mês passado, esteve presente na conquista da Liga das Nações, quando Portugal derrotou a Espanha nos pênaltis após empate em 2 a 2. Fora dos campos, Jota havia se casado recentemente, no último dia 22 de junho, e era pai de três filhos, sendo a mais nova uma bebê de apenas seis meses.
Nas redes sociais, o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, lamentou profundamente o ocorrido. “É um dia triste para o futebol e para o desporto nacional e internacional”, escreveu ele no X (antigo Twitter), classificando a morte de Jota como “inesperada e trágica”. E completou: “Um atleta que muito honrou o nome de Portugal e do seu irmão”. (Foto: reprodução redes sociais; Fontes: veículos locais)
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