Cristina Buarque, cantora e grande entusiasta do samba, faleceu aos 74 anos. A notícia foi confirmada por seu filho, Zeca Ferreira, por meio de uma publicação nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.
No texto emocionante, Zeca homenageou a mãe com palavras que revelam seu carinho e admiração: “Uma cantora avessa aos holofotes. Como explicar um negócio desses em qualquer tempo? Mas como explicar isso nesse tempo específico? Mas foi isso a vida inteirinha dessa mulher que tivemos, nós 5, a sorte grande de ter como mãe. Uma vida inteira de amor pelo ofício e pela boa sombra.”
Ele também destacou o caráter da artista: “Ser humano mais íntegro que eu já conheci. Farol, chefia, braba, a dona da porra toda. Vai em paz, mãe.”
Filha do renomado sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, autor do clássico “Raízes do Brasil”, e de Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, Cristina era irmã de Chico Buarque, Miúcha e Ana de Hollanda.
Sua trajetória artística começou nos anos 1960, mas foi em 1974 que lançou seu primeiro álbum solo, intitulado “Cristina”, que trouxe o sucesso “Quantas Lágrimas”.
Ao longo da carreira, manteve um trabalho constante de valorização da música popular brasileira, especialmente o samba, interpretando composições de mestres como Dona Ivone Lara, Candeia, Wilson Batista e Noel Rosa.
Cristina Buarque era reconhecida por seu estilo reservado e profundo respeito pela música. Por isso, ganhou o apelido de “Chefia” entre os músicos que a admiravam como uma verdadeira enciclopédia do samba.
Morava na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde, nos últimos anos, organizava uma tradicional roda de samba, reafirmando sua ligação com as raízes populares da música brasileira. E mais: Papa Francisco reaparece no Domingo de Páscoa, mas segue em recuperação após pneumonia. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: UOL)
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