Moraes retira sigilo de carta enviada a ele por mulher que escreveu com batom em estátua

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A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, julgada pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por ter pichado com batom a estátua “A Justiça” durante os atos de 8 de Janeiro, enviou uma carta ao ministro Alexandre de Moraes em outubro de 2024.

No documento, anexado à Ação Penal 2508 em novembro e tornado público nesta quarta-feira (26), ela afirmou que acreditava estar participando de uma “manifestação pacífica”.

Débora escreveu que “repudia o vandalismo” e justificou sua atitude como um impulso do momento. “Por isso, no calor do momento, cheguei a cometer aquele ato tão desprezível (pichar a estátua).

Posso assegurar que não foi nada premeditado”, declarou. Presa preventivamente desde março de 2023, a cabeleireira relatou que seus dois filhos menores “estão sofrendo muito e choram todos os dias” por sua ausência. “Um castigo e uma culpa que vou lamentar enquanto eu viver”, desabafou.

Ela alegou ter pouco conhecimento sobre política e desconhecia a importância da estátua. “Se eu soubesse, jamais teria a audácia de sequer encostar nela. Minha intenção não era ferir o Estado Democrático de Direito, pois sei que o mesmo consiste na base de uma nação”, escreveu.

Débora encerrou a carta dizendo ter “esperança” de que sua “demonstração sincera de arrependimento” fosse considerada por Moraes. No julgamento, porém, o ministro votou por sua condenação a 14 anos de prisão. Clique AQUI para ver a carta de Débora. (Foto: EBC; Fonte: Poder360)

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