Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o pedido da defesa do general Walter Braga Netto para ter acesso integral aos documentos e mídias relacionados à investigação sobre suposta tentativa de golpe no Brasil.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (21) e envolveu, entre outros arquivos, trechos da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, que segue sob sigilo.
O advogado de Braga Netto, José Luis Oliveira Lima, justificou o requerimento afirmando que a defesa necessitava de cópias dos elementos da investigação para garantir o pleno direito de defesa do ex-ministro.
No entanto, Moraes considerou o pedido “prejudicado”, justificando que o acesso amplo já estava assegurado. O ministro ressaltou que os advogados regularmente habilitados podem obter as cópias das mídias e documentos sob sigilo diretamente junto à Secretaria Judiciária da Corte.
Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, encontra-se preso desde dezembro de 2024, acusado de obstrução de Justiça. Ele é indiciado por suposta participação na tentativa de golpe e, após ser preso, trocou de advogado.
A defesa do ex-ministro informou que, além do pedido de acesso aos documentos, irá solicitar uma acareação entre Braga Netto e Mauro Cid, o delator envolvido no caso. E mais: Lula pede troféu e compara medida tomada a Jesus Cristo. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Fonte: CNN)