Moraes abre inquérito sobre caso de mensagens de assessores de seu gabinete

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Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), instaurou uma investigação para apurar trocas de mensagens entre assessores de seu gabinete e ex-auxiliares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A abertura do inquérito, que corre em sigilo, ocorreu após a revelação, pela Folha de SP, de que o gabinete do ministro teria solicitado, de forma não oficial e via mensagens, a elaboração de relatórios pelo TSE. Esses documentos teriam embasado decisões de Moraes no inquérito das fake news, que em 2022 mirou apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como parte das apurações, a Polícia Federal intimou Eduardo Tagliaferro (foto acima), ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, para depor nesta quinta-feira (22) em São Paulo. A esposa de Tagliaferro também foi convocada para prestar depoimento.

Até o momento, a grande mídia não obteve informações detalhadas sobre o motivo exato da abertura do inquérito e os possíveis crimes sob investigação. Conforme consta no site do STF, o inquérito foi oficialmente instaurado em 19 de agosto, uma segunda-feira, de acordo com informações da Folha.

Nesta quarta-feira (21), o advogado de Tagliaferro, Eduardo Kuntz, enviou um ofício ao ministro Moraes, expressando surpresa tanto com a abertura da investigação quanto com a convocação de seu cliente para depor. A defesa solicitou “acesso total e irrestrito aos elementos de informação” que sustentam o procedimento, argumentando que, sem esse acesso, o processo pode ser comprometido.

Membros do gabinete do ministro suspeitam que as mensagens em questão possam ter sido vazadas por Tagliaferro.

Além de representar Tagliaferro, o advogado Eduardo Kuntz também defende ao menos dois ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que são alvos de investigações da Polícia Federal conduzidas sob a relatoria de Moraes. E mais: Trump interrompe discurso para checar apoiador que passou mal. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Folha de SP; Gazeta do Povo)

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