Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente da República Jair Bolsonaro preste depoimento no âmbito do Inquérito (INQ) 4921, aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a responsabilidade de autores intelectuais e das pessoas que instigaram os atos de 8 de janeiro.
O pedido para que Bolsonaro seja ouvido foi apresentado pela PGR poucos dias depois dos atos, mas não havia sido apreciado por Moraes porque Bolsonaro estava fora do país desde 30 de dezembro.
Com seu retorno ao Brasil no último dia 30/3, foi possível a realização da diligência requerida pela PGR. Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes considera a medida ‘indispensável’ ao completo esclarecimento dos fatos investigados.
A representação sobre Bolsonaro foi juntada aos autos do inquérito em razão da conduta praticada por ele em 10 de janeiro, quando teria supostamente incitado a perpetração de crimes contra o Estado de Direito. Na data, Bolsonaro compartilhou em seu perfil no Facebook um vídeo que diz que Lula (PT) não foi eleito, mas sim “escolhido por ministros do STF e TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.
Por fim, em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça o ex-presidente em no máximo 10 dias. E veja também: Casagrande se retrata após chamar Carla Zambelli de ‘pistoleira’. Clique AQUI para ver.