A ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem acompanhado pelas páginas dos jornais as notícias de que seu tempo à frente da pasta pode estar chegando ao fim. Há algumas semanas veículos de imprensa dão como certa sua saída do cargo, que deve ser ocupado por Alexandre Padilha.
Mas, até o momento, nenhum contato direto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou de seus assessores próximos foi feito com Nísia para tratar do tema, deixando a situação envolta em incertezas. A informação é da jornalista Mônica Bergamo.
De acordo com a reportagem, Nísia mantém a calma e a compostura, convicta de que desempenhou seu papel com competência no comando do Ministério da Saúde.
No entanto, nem todos ao seu redor compartilham dessa tranquilidade: parte de sua equipe vê com indignação o que considera um tratamento desrespeitoso por parte de Lula e do núcleo do governo, classificando a situação como “um horror”, ainda conforme a reportagem.
No último sábado (22), durante a celebração dos 45 anos do PT no Rio de Janeiro, Nísia esteve ao lado de Lula e de outros membros do primeiro escalão, incluindo Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais e apontado como seu provável sucessor.
Conforme adiantado pela Folha de S.Paulo na semana passada, Lula tomou a decisão de substituí-la por Padilha. Uma reunião está prevista para terça-feira (25), oficialmente para discutir assuntos da pasta, mas que deve servir de palco para o anúncio da troca.
Conforme a reportagem, a Saúde é uma pasta visada pelo centrão, grupo político que busca ampliar sua influência sobre os recursos do ministério. Apesar disso, Lula já saiu em defesa de Nísia no passado.
Em julho de 2023, ele declarou: “Tem ministros que não são trocáveis. Tem pessoas e tem funções que são uma coisa da escolha pessoal do presidente da República. Eu já disse publicamente: a Nísia não é ministra do Brasil, ela é minha ministra”. E mais: Apple anuncia investimento surpreendente nos EUA nos próximos 4 anos. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)
