Ministra da Cultura levou 14 pessoas em comitiva para Festival de Cannes

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A participação do Brasil no Festival de Cannes deste ano teve forte presença oficial: a ministra da Cultura, Margareth Menezes, viajou à França acompanhada de nove integrantes de sua equipe e de cinco atores convidados, com recursos públicos cobrindo passagens, hospedagens e diárias dos servidores.

Os artistas, considerados “colaboradores eventuais” da pasta, tiveram apenas as passagens aéreas custeadas. As contas são do Estadão.

Embora o valor total do investimento ainda não tenha sido divulgado, o Ministério da Cultura justificou a presença no evento afirmando que a ação teve como objetivo “promover o talento brasileiro e fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e França no campo da cultura e da economia criativa”.

O evento principal ocorre de 13 a 24 de maio, mas há também uma programação paralela voltada ao mercado cinematográfico, o Marché du Film, espaço de palestras e negociações que reúne profissionais da indústria do audiovisual de todo o mundo.

O Brasil ganhou visibilidade com a estreia do longa “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, que disputa a Palma de Ouro. O filme, estrelado por Wagner Moura, também conta com Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone e Alice Carvalho no elenco, e teve apoio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), administrado pela Ancine, ligada ao Ministério da Cultura.

Margareth permaneceu na França de 12 a 19 de maio. Durante sua estadia, participou de reuniões com produtores, integrou painéis sobre o setor audiovisual brasileiro e encontrou-se com a ministra da Cultura da França, Rachida Dati.

A equipe da ministra incluía nomes como Teresa Cristina Fernandes (assessora especial), Gabriella Gualberto (chefe de comunicação), Joelma Gonzaga (secretária do audiovisual) e Daniel Tonacci, da Ancine, responsável por programas de cooperação internacional.

Os cinco atores convidados — Hermila Guedes, Kaiony Venâncio, Robério Diógenes, Carlos Francisco Oliveira e Laura Luiza Silva — atuaram em papéis secundários no filme, e, segundo o ministério, representaram “o talento brasileiro” no exterior. A pasta justificou o financiamento parcial com a seguinte explicação:

“A participação dos colaboradores eventuais representa não apenas o reconhecimento individual de suas trajetórias artísticas, mas também uma oportunidade estratégica de promover o talento brasileiro e fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e França no campo da cultura e da economia criativa.”

Uma publicação do ministério nas redes sociais, que mostrava Margareth e os artistas dançando frevo ao chegar em Cannes, viralizou com mais de 900 mil visualizações no X (antigo Twitter), mas também atraiu críticas.
“É assim que o Brasil sobe o tapete vermelho do grandioso Festival de Cannes”, dizia a postagem.

A presença de outros artistas em Cannes, não incluídos na comitiva oficial, foi viabilizada por produtoras independentes ligadas ao filme. E mais: Vale Gás reformulado terá alcance menor do que o previsto. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Estadão)

 

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