O Ministério da Defesa rejeitou assinar decreto de encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). As informações são do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, neste sábado (15).
Alegando ser uma decisão de “política educacional”, a pasta afirma que a responsabilidade recai exclusivamente sobre o Ministério da Educação (MEC), que já havia tomado a decisão antes de buscar a colaboração da Defesa.
O atual comando da Defesa deseja se distanciar dessa medida do governo Lula para evitar tensões com os militares.
O general Tomás Paiva, comandante do Exército, afirmou ao colunista que a questão não passou por eles, sendo uma decisão governamental, de responsabilidade do MEC.
Criado em 2019, o programa prevê a gestão compartilhada entre civis e militares, mas após sete meses de governo Lula, a atual gestão do MEC decidiu encerrá-lo.
Segundo o MEC, atualmente, há 216 unidades em implantação no Brasil com esse modelo. O encerramento do programa foi comunicado aos secretários de Educação em todo o país através de um ofício enviado pela pasta. E veja também: Golpe da OLX: vítimas terão de ‘dividir’ prejuízo, decide Justiça. Clique AQUI para ver.