O ministério da Justiça divulgou nota oficial, no início da noite desta segunda-feira (6), após o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Philips, colaborador do jornal inglês The Guardian.
O servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Araújo Pereira e o jornalista Dom Phillips sumiram na região do município de Atalaia do Norte (AM) no domingo (5). O caso é investigado pela Polícia Federal (PF). A Funai também acompanha a situação e está em contato com as forças de segurança que atuam na região. Segundo a entidade, Pereira não estava em missão institucional. A Marinha também faz buscas.
Segundo informações da imprensa brasileira, eles foram vistos pela última vez na comunidade ribeirinha São Rafael por volta das 6h de domingo (5). De lá, partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.
Segundo o jornal “The Guardian”, Phillips está trabalhando em um livro sobre meio ambiente com apoio da Fundação Alicia Patterson. Ele mora em Salvador e faz reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos para veículos como “Washington Post”, “New York Times” e “Financial Times”. Eles viajavam em uma embarcação nova, de 40 cavalos, e 70 litros de gasolina, o que seria suficiente para a viagem.
Confira a nota do Ministério da Justiça
“Brasília, 6/6/22 (MJSP) – Desde que tomou conhecimento, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) iniciou operações na região amazônica do Vale do Javari juntamente com a Marinha do Brasil para encontrar o indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor da Funai, e o jornalista inglês Dom Philips, colaborador do jornal The Guardian. As operações ocorrem concomitantemente por meio aéreo, marítimo e terrestre e por determinação do Ministério da Justiça, a procura pelo indigenista e jornalista conta com equipes da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública e FUNAI”.
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