Michelle Bolsonaro anuncia proibição de coligações entre ‘PL Mulher’ e esquerda

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O ‘PL Mulher’, setor do Partido Liberal presidido pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, divulgou nota anunciando a proibição de coligações com partidos de esquerda e a criação de um canal de denúncias para reportar essas alianças agora consideradas irregulares.

O comunicado destaca a posição firme do partido: “PL Mulher, na pessoa da sua Presidente Nacional, vem por meio desta nota reforçar a decisão adotada pelo Partido Liberal que proíbe qualquer tipo de coligação com partidos de esquerda”. A nota, entretanto, não especifica quais partidos estão vetados.

O documento menciona que a decisão foi tomada por “razões óbvias”, exemplificando com a situação na Venezuela. “Basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino”, diz o comunicado. À tarde, o ex-presidente Bolsonaro também divulgou vídeo fazendo a mesma proibição de forma geral para a sigla. Clique AQUI para assistir no X (Twitter).

Entre os partidos de esquerda mencionados, o PT, de Lula, e o PCdoB, que fazem parte da base governista, publicaram notas reconhecendo a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela. Em contrapartida, o PSB, de Geraldo Alckmin, adotou uma posição contrária, considerando o governo de Maduro uma ‘ditadura’.

A nota do PL Mulher também informa a criação de um canal de denúncias para reportar eventuais alianças com partidos de esquerda. Para que as denúncias sejam processadas, são solicitados detalhes como o município e o estado da coligação, partidos envolvidos, além de fotos e vídeos que comprovem a existência da aliança, bem como os nomes dos membros do PL envolvidos no caso.

Esta iniciativa visa garantir a integridade das coligações do PL e reforçar sua posição contrária a qualquer aliança com partidos de esquerda, alinhando-se à política de direita defendida pelo partido. Veja abaixo! E mais: Bolsonaro pedirá ao STF auditoria de presentes de ex-presidentes desde 1990. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: CNN)

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