A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira, 19, contra a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
Michelle solicita explicações sobre uma publicação feita no X (antigo Twitter) na quarta-feira, 10, na qual a petista relaciona a ex-primeira-dama e a família Bolsonaro aos casos das joias, das rachadinhas e a um suposto golpe para se manter no poder.
Gleisi comentava sobre a possibilidade de Michelle concorrer ao Senado em 2026. De acordo com uma pesquisa divulgada no início do mês, a ex-primeira-dama estaria liderando uma eventual disputa no Distrito Federal.
“Mais um negócio de família! Os Bolsonaros vão se lançar em peso para o Senado: Michelle, Eduardo, Flavio e até o Carlos”, escreveu a presidente do PT. “Depois de roubar joias para pagar suas contas, fazer rachadinhas pra comprar imóveis, tentar golpe pra se manterem no poder, vão atacar a política com estratégia familiar. Para eles, o que importa é isso, se garantirem. Não é sobre Deus, Pátria e Família, é só a própria, com muito dinheiro e poder”.
Mais um negócio de família! Os Bolsonaros vão se lançar em peso para o Senado: Michele, Eduardo, Flavio e até o Carlos. Depois de roubar jóias para pagar suas contas, fazer rachadinhas pra comprar imóveis, tentar golpe pra se manterem no poder, vão atacar a política com…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 10, 2024
Na ação apresentada ao STF, Michelle alega que a deputada atribuiu a ela “fatos criminosos sabidamente falsos e passíveis de macular acintosamente sua reputação perante seus pares e a própria sociedade brasileira, visto que é pessoa pública e conhecida no cenário político nacional”.
Michelle pede que o STF determine que Gleisi “esclareça sobre quais fatos está se referindo ao imputar à interpelante o suposto ‘roubo de joias’, ‘rachadinhas’ e ‘golpe para se manter no poder'” e “esclareça objetivamente o contexto, indicando a conduta da interpelante” nesses supostos crimes.
A ex-primeira-dama foi investigada em um inquérito sobre um suposto esquema de desvio de joias da Presidência da República, mas não foi incluída na lista de indiciamentos feitos pela Polícia Federal (PF).
Jáo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi indiciado por: “peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro”. E mais: PT deve R$ 22 milhões de INSS e FGTS de trabalhadores. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fontes: UOL; O Globo)