Nessa terça-feira (18), a Mercedes-Benz anunciou a extensão da suspensão temporária de contratos de trabalho, conhecida como “layoff”, para os funcionários de sua fábrica em São Bernardo, São Paulo. O local faz a montagem de caminhões e agregados.
Essa medida, que já estava em vigor desde maio, agora foi prorrogada até o dia 31 de agosto. A empresa justifica a decisão como uma resposta à atual baixa demanda por veículos comerciais no mercado brasileiro.
De acordo com a montadora, a suspensão do contrato visa ajustar a produção de caminhões e agregados à demanda reduzida. Mesmo com essa medida, a Mercedes-Benz assegura que não paralisou totalmente a produção, operando com apenas um turno e ajustando os volumes de produção.
Contudo, a empresa não divulgou o número exato de funcionários afetados pela medida. A suspensão do contrato de trabalho pode ser uma alternativa temporária para evitar demissões permanentes, permitindo que os trabalhadores retornem ao emprego quando a situação econômica melhorar.
A Volkswagen também se viu obrigada a adotar medidas semelhantes. Na última segunda-feira, 17 de julho, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região anunciou que 800 funcionários da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, terão seus contratos de trabalho suspensos a partir de 1º de agosto.
A justificativa da Volkswagen é praticamente a mesma: ajustar a produção de acordo com a demanda do mercado. Atualmente, a fábrica em Taubaté emprega 3.100 funcionários e é responsável pela produção do carro Polo Track, o segundo veículo mais vendido no país durante o ano.