Menino de dois anos morre ao ser esquecido em van escolar em dia de 37,3°C em SP

direitaonline



Uma tragédia abalou a Vila Maria, Zona Norte de São Paulo, nessa terça-feira (14), quando uma criança de dois anos foi esquecida dentro de uma van escolar.

O motorista só percebeu a presença do menino à tarde, já sem vida, e o conduziu ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, por volta das 16h20.

O dia na capital paulista foi marcado por forte calor, com temperaturas atingindo uma média de 37,3°C, e a umidade relativa do ar registrando valores mínimos próximos a 21%, conforme dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE). A Defesa Civil havia declarado estado de alerta na capital.

Segundo relatos da Polícia Militar, a criança deveria ter ido para a escola no período da manhã, mas não foi entregue. O motorista, apenas à tarde, percebeu a presença do menino no veículo, já sem sinais vitais. A suspeita da polícia é que o calor extremo pode ter contribuído para a tragédia.

Flávio Robson Benes e a monitora Luciana Coelho Graft foram presos em flagrante. O casal passará por audiência de custódia nesta quarta-feira (15).

A Prefeitura de São Paulo emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido e assegurando apoio aos familiares. A Diretoria Regional de Educação (DRE) está acompanhando o caso, e o Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA) foi acionado para prestar suporte à família.

O condutor do Transporte Escolar Gratuito (TEG) já foi descredenciado, e um processo administrativo foi iniciado para investigar a conduta do profissional. A DRE permanece à disposição das autoridades competentes para colaborar na investigação.

Irresponsabilidade
A família do pequeno Apolo Gabriel Rodrigues classificou como “irresponsável” a atitude do motorista do veículo e da monitora que acompanhava o transporte das crianças até as instituições de ensino.

Kalieli, mãe de Apolo, afirmou que normalmente o filho era colocado no banco da frente, porém, dessa vez foi colocado atrás. Ela também reforçou que eram os mesmos “tios” que buscavam ele todos os dias.

Quando saiu do serviço, foi comunicada pela família que o filho estava no hospital e, quando chegou lá, recebeu a notícia. A família acredita que os funcionários foram irresponsáveis e pede justiça pelo ocorrido. Apolo era o filho mais novo de Kalieli, que é mãe de outras duas meninas, de 8 e 6 anos.

E veja também: Israel chega a maior hospital de Gaza levando medicamentos e incubadoras. Clique AQUI para ver.


APOIO!
Pix: Você pode nos ajudar fazendo um PIX ? Precisamos de apoio!
Nossa chave de acesso é direitaonlineoficial@gmail.com | Banco Santander


Fonte: G1; Agora MT
Foto: reprodução vídeo

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Governo Lula muda regra de Bolsonaro, dificulta trabalho nos feriados no comércio e favorece sindicatos

A partir de agora, a abertura de comércio nos feriados exigirá negociação coletiva com os sindicatos. Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego – publicada na terça-feira (14) no Diário Oficial da União – estabelece a exigência de concordância dos trabalhadores. Segundo a portaria, apenas as feiras livres poderão abrir […]