Nicolás Maduro anunciou a prisão de 1.200 pessoas envolvidas nos protestos pós-eleitorais na Venezuela, além da busca por mais 1.000 indivíduos acusados por ele de supostamente destruírem 300 delegacias no país.
“Capturamos mais de 1.200 desses criminosos e estamos procurando mais mil, e vamos pegar todos eles”, declarou o venezuelano durante uma reunião do ‘Conselho Nacional de Economia Produtiva’, em Caracas.
O presidente da Venezuela afirmou que esses supostos criminosos foram “treinados” nos Estados Unidos, na Colômbia, no Peru e no Chile, e que vídeos dos locais onde foram treinados para atacar delegacias estão sendo divulgados.
“A primeira coisa que fizeram foi queimar a delegacia que dá segurança e proteção aos cidadãos. Depois, gravaram tudo em vídeo para o golpe cibernético, o primeiro da história da humanidade, porque estavam bêbados, drogados, pela mentira que tinham na cabeça e transmitiam tudo”, explicou.
Maduro acrescentou que os vídeos também foram registrados pelas pessoas. “E, com os vídeos, nenhum vai escapar, estamos pegando um por um e desta vez não haverá perdão. Digo isso, de coração, como homem de paz e cristão, que desta vez não haverá perdão”, afirmou.
Maduro destacou que está preparando duas prisões para esses detidos. “Estou preparando dois estabelecimentos prisionais que estarão prontos em 15 dias, os de Tocorón e Tocuyito, e todos (…) irão para Tocorón e Tocuyito, prisões de segurança máxima”, disse. Veja abaixo!
Nicolás Maduro diz que prepara penitenciárias de segurança máxima para presos em protestos. “Não haverá perdão”.
“Temos mais de 1.200 capturados e estamos procurando outros mil”, afirmou Maduro nesta quinta-feira (1º/8).
(Tradução: @SamPancher) pic.twitter.com/8eNeumOdSi
— Metrópoles (@Metropoles) August 1, 2024