O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, visita o Brasil pela segunda vez em menos de dois meses, após oito anos sem pisar em território brasileiro.
O líder socialista venezuelano participará da Cúpula da Amazônia em Belém, juntamente com representantes de outros seis países que abrigam a floresta – Bolívia, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname e Equador.
O encontro tem como objetivo alinhar agendas comuns entre as nações para propor ações que conciliem a proteção da vegetação amazônica com o desenvolvimento econômico e social.
Em uma nova demonstração de amizade entre Lula e Maduro, o petista assinou, na sexta-feira, um decreto que autoriza o Brasil a compra de energia elétrica com nações fronteiriças ao Brasil, permitindo, assim, a importação de energia da Venezuela para o estado de Roraima, que ainda não está conectado ao Sistema Interligado Nacional.
A última vez em que o venezuelano esteve em Brasília foi em 29 e 30 de junho, por ocasião da Cúpula de Presidentes da América do Sul. Aquela foi a primeira visita dele ao Brasil desde a posse de Dilma Rousseff (PT), em 2015.
Em junho, ele foi recebido pelo mandatário brasileiro com as tradicionais honrarias de chefe de Estado, um dia antes da reunião com os demais líderes sul-americanos.
Declarações de Lula sobre o regime de Maduro, no entanto, causaram desconforto nos presidentes do Chile, Gabriel Boric, e Luis La Calle Pou, do Uruguai.
No entanto, a última visita de Maduro ao Brasil não foi marcada apenas por eventos oficiais e acordos diplomáticos.
A repórter Delis Ortis, que estava cobrindo a Cúpula de Presidentes da América do Sul em junho, relatou ter sido vítima de agressões enquanto fazia a cobertura da chegada do líder venezuelano.
Os incidentes ocorreram fora do evento oficial e envolveram indivíduos não identificados. Até hoje não nada foi explicado sobre o assunto. E veja também: Denúncia: barcos chineses pescam ilegalmente na costa amazônica brasileira. Clique AQUI para ver.
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